segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A gangrena da fofoca

Uma velha galinha escutou a conversa e à noite contou para seu esposo.

- Dizem que esse ganso é um indecente.
- Sempre achei isso – respondeu o velho galo.
E no dia seguinte correu a bola em todo o galinheiro, dizendo que aquele ganso aparentemente correto não passava de um bicho perigoso, um verdadeiro falcão disfarçado de ganso.
Uma pequena galinha, lembrou que certa vez, a boa distância, tinha visto o ganso falando com uma espécie de falcões, no bosque.
- Sem dúvida, estavam planejando alguma malandragem – sugeriu.
Um pato lembrou também que o ganso, um dia, tinha dito que não gostava da vida de ganso.
No dia seguinte, todos, munidos de pedras e paus procuraram o ganso e quase o mataram.
Embora tudo isso não passe de uma fábula, a verdade dolorosa é que com a palavra podemos arruinar muitas vezes.
Como age, diante da fofoca, a pessoa que quer ser cada dia mais semelhante a Jesus? Pergunta a outra pessoa se é verdade o que ouviu?
Esta é, sem dúvida, a melhor maneira de continuar com a bola de neve. Olha fixamente a quem traz a fofoca e diz que não está a fim de ouvir falar da vida alheia? Isso sem dúvida lhe dará um ar de “santo” que não combina com um cristão autêntico.
Então, faz o quê? Sempre dá resultado ouvir em silêncio, não fazer nenhum comentário, nem querer saber a “verdade”, perguntando a outras pessoas, mas ir à pessoa envolvida e contar para ela a situação.
Mas o que realmente importa é que essa atitude não pode ser fabricada para que todos vejam que estamos sendo semelhantes a Jesus. Essa atitude tem que brotar de maneira natural do coração e a pessoa agirá deste modo só na medida em que viva uma experiência diária com Cristo e o Espírito de Deus santifique seus sentimentos e suas palavras.
II Timóteo 2:17 conta de Himineu e Fileto, registrados na história como dois grandes fofoqueiros. Deus permita que nosso nome não engrosse essa lista. (Escrito pelo Pr. Alejandro Bullon)

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