Ciúme e amor não combinam
Hoje
vamos tratar um pouco sobre o ciúme. O que é ciúme? É um sentimento
doloroso que machuca o coração dos que o sentem, levando-os além do
controle de suas emoções. Em geral, esse sentimento é exteriorizado
através de um profundo desejo de posse da pessoa que se pensa amar,
seguido do medo de perde-la.
Embora, à primeira vista, o ciúme possa parecer um lindo e romântico
sentimento, na realidade ele é doentio e altamente pernicioso para o
desenvolvimento da paz e do verdadeiro amor.
C. Diane disse: “O ciúme é o germe do ódio no amor; mata-o às vezes,
fere-o sempre”. Essa definição foi muito feliz. O ciúme mora numa casa
geminada com o ódio. A distância que separa o ciúme do ódio é
imperceptível. Em geral, os que se deixam envolver pelas garras do ciúme
perdem o controle de suas emoções e, com muita felicidade, podem ser
levados a praticar atos extremos; quando vierem a pensar sobre o que
fizeram, poderá ser tarde demais.
Com palavras muito apropriadas, o apóstolo Paulo escreveu que o
verdadeiro amor “não se conduz com indecência, não busca os seus
interesses, não se irrita e não suspeita mal” (I Coríntios 13:5 ARC).
Que profunda diferença entre o verdadeiro amor e o tipo de amor
revelado por quem se deixa enredar pelas garras afiadas do ciúme! O
ciúme é egoísta e possessivo. O verdadeiro amor é generoso. Assim, o
ciumento só procura o seu bem e os seus interesses, ao passo que aquele
que realmente ama procura o bem dos outros em de maneira muito especial,
o bem da pessoa amada. O amor verdadeiro não se irrita por qualquer
coisa e não suspeita mal.
Podemos evitar muitos males ao não permitirmos que as centelhas de
ciúmes caiam sobre nosso coração. Pois, mesmo que sejam pequenas
faíscas, poderão ocasionar grandes incêndios. Todo cuidado é pouco.
Precisamos muito a ajuda divina para que o verdadeiro amor seja
entronizado no coração. (Meditações Diárias, CPB, Uma Palavra Amiga, p. 23)
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